29/11/2007

Divagações: A imaginatividade preconceituosa.

Títulos descabidos
Muralhas desconcertantes
Chineses pelo mundo fora
Ninfomaniacas a cruzar oceanos.

Poderosos poderes que poderão provocar alucinação.
Curiosidades animalescas.

Dimensificação da dimensão estruturada de forma a poder equacionar o que poderá, ou não, ser transmitido e de que forma tal pode ocorrer, e se ocorrer qual o seu nível de ocorrência.

PS: O Lampadinha trás-vos uma nova rubrica. Divagações.

O que é que é isto?

Andava eu por estas andanças cibernéticas e youtubanas quando dou de caras com uma música fantástica que me deixou boquiaberto, caso ainda não se tenham apercebido, caros leitores, a música em questão é pura e simplesmente: "Como o macaco gosta de banana, eu gosto de ti" do nosso grande músico e compositor José Cid. Ora bem, aqui as coisas começam a dar para o torto, e porquê? Perguntam vocês! Porque como é mais do que lógico fui procurar a letra da música para poder aprofundar o meu conhecimento sobre esta e também porque a versão que se encontra no youtube não é muito audível.

Posto isto deixo-vos aqui esta bela peça de música portuguesa:

Como o macaco gosta de banana
Por José Cid

(introdução assobiada)

A minha palmeira é muito porreira eu sei
Mas no meu deserto tu foste o oásis que achei
Tu ficas louquinha quando tiro a casca à banana
Ficas tão tontinha que a tua cauda abana.

[Refrão]:
Como o macaco gosta de banana eu gosto de ti (de banaaana!)
Escondi um cacho debaixo da cama e comi comi (de banaaana!)
Minha macaca gira e bacana
O teu focinho é que não me engana
Pois se a macaca gosta de banana tu gostas de mim
Como o macaco gosta de banana eu gosto de tiiiiii

(momento assobiado)

Um orangotango transformou um tango num rock
É a nova moda que põe Portugal em amok
Quem foi ao ataque foi o chimpanzé e o saguini
Minha macaquinha, estão apanhadinhos por ti (iii, iii, iii…)

(refrão)

(mais uma assobiadela)

(da capo al fine)


Que mais haverá para dizer? Podemos analisar esta música de diversos pontos de vista, contudo irá tudo a dar a conclusões que nunca, mas nunca serão lógicas, e como tal vamos passar a analisar esta música. Comecemos pelo acto de um macaco gostar de banana, é um acto simples e natural, o macaco alimenta-se de forma a poder sobreviver, ao passo que gostar de alguém não implique a sua sobrevivência ou morte, vendo a questão de uma simplesmente física.

Comer um cacho debaixo da cama denota 2 coisas, ou este senhor é maluco, porque, do meu ponto de vista, comer comida com pó, não obrigado! Ou então a cama é extremamente grande e como tal até pode ser uma espécie de abrigo para o frio, visto que as uvas se costumam comer já no principio do Outono.

Avançando um pouco no tema, noto que o José Cid tem um certo ódio de estimação para com o Rui Veloso, o rei do rock em Portugal como todos os leitores aqui no Cantinho do Lampadinha sabem! Charmar-lhe de orangotango não é propriamente um elogio, mas eles que se entendam, eu cá não tenho nada a ver com isso!

Para finalizar este texto deixo-vos aqui outra pérola da musica ligeira portuguesa: Mario Marinho, o Grande.

The Different Reallities Reality Has To Offer.

Tell me now
Tell me there
Oil filled swamp
Broadband land
Consumption Village
What the hell?
Check it out now.
Enjoy.

07/11/2007

O Cheiro.

Há um certo perfume que de vez em quando uso e acontece que o próprio cheiro do perfume me faz recordar de uma certa fase da minha vida. É algo que a mim nunca me tinha acontecido, e achei fantástico haver alguma coisa que tenha este efeito. Vocês já sentiram algo assim? Foi bom? Para mim foi maravilhoso recordar aqueles momentos apenas com bocadinho de perfume e claro, foi todo um movimento cerebral inconsciente. E a recordação é deveras simples, não é uma recordação amorosa nem nada que se pareça, é uma recordação de um convívio entre amigos que acontecia e que deixou de acontecer porque as vidas simplesmente mudam. É o tempo que passa. Agora que os odores permitem estas recordações, é algo fenomenal e que me deixou completamente surpreendido e, como é lógico, adorei as recordações!