10/01/2008

A inveja, ou não.

Sou uma pessoa invejosa. Ou será que sou ambicioso? Ou ambas? Sinceramente não sei, mas gostava bastante de o saber. Há momentos em que gostava de ter o que outros têm, ou mesmo melhor do que os outros. Noutros sinto-me sem objectivos, sem vontade de fazer nada, de estar inerte como uma estátua.

Gosto de observar o mundo a passar em meu redor, de imaginar que há pessoas que têm vidas completamente diferentes da minha. O que é que os faz mexer? E porquê?

Não entendo as desigualdades da vida. Não entendo o porquê de países ricos não ajudarem os pobres a sairem da miséria. Não entendo porquê que não se cria uma nação global, desfazendo assim fronteiras e rivalidades nacionalistas que só causam mortes, tanto físicas como psicológicas. Não entendo como é que um menino, que foi achado vivo no Tsunami com a camisola do Cristiano Ronaldo, tem mais ajuda do que os outros todos que estão na mesma situação que ele. Alguém me pode explicar isto? Obrigado.

É claro que divaguei e o título não corresponde inteiramente ao que eu escrevi, mas quero lá saber disso!

3 comentários:

querercoisasimpossiveis disse...

Isso da nação global não é nada fácil, e também não é só vantagens. A Europa anda a tentar fazer isso desde a Segunda Guerra Mundial, e tem tido muitos problemas com isso, pelo menos, alguns países da União Europeia, como Portugal, têm tido dificuldades de adaptação.

Quanto à questão de seres invejoso e ambicioso: acho que não és nem uma coisa nem outra, és simplesmente parvo.

Lampadinha disse...

Quem disse que era fácil? Eu não estou a propor nada para as Nações Unidas.

Em relação a ser parvo, comentário de baixo nível e previsível.

Anónimo disse...

E os sem abrigo que só comem no Natal? E os países que a Ami ajuda, menosprezando os restantes? e os médicos do mundo que não chegam a todo o lado? E os ordenados dos directores das casas do gaiato e afins?

Nada mais a acrescentar...