08/02/2008
07/02/2008
Cai neve em Nova Iorque...
Quero deixar aqui uma palavra de apreço para o senhor Carlos Duarte (o organizador da "festa"), pois pelo que li ele é uma pessoa que, realmente, gosta de animais, pois o seu gato à 15 anos atrás estava com muito frio e o senhor resolveu "usa-lo" na festa, como prova de amor pelo seu animal de estimação.
A organização da festa, como não quis alimentar polémicas este ano, usou apenas um animal de peluche, mas eu não concordo com isto, perde-se a tradição, fica pelo menos um animal com frio a passear em Vouzela e os locais não exercitam a correr atrás do animal, isto, meus caros, não se faz!
Um abraço do Lampadinha , que faz votos de continuação desta tradição, é boa para os animais e acho que o melhor era em vez de usarem um cântaro, usarem um caldeirão de barro cheio de animais de todas as espécies. Um genéro de Arca de Noé, versão vouzelense. E lembrem-se de usar cobras, na medida em que estas também são animais e merecem o mesmo tratamento!
15/01/2008
O Dakar deste ano.

Nunca o Dakar teve um vencedor tão rápido! Parabéns, não necessariamente ao senhor Bin Laden, mas sim aos senhores "terroristas" chantageadores. Mas penso que os terroristas terão sido os organizadores do Rally Trofa - Dakar em slot car, porque a não realização do primeiro levou ao grande sucesso do segundo. Mais um grande e sincero abraço de parabéns para quem terá conseguido esta proeza.
PS: Estou ansioso para ver qual o piloto que irá ganhar o Trofa - Dakar, será o Sainz? Peterhansel? Qualquer que seja, os meus parabéns adiantados!
10/01/2008
Hipocrisia.
Gosto de divagar como já devem ter reparado. Aprecio da mesma forma as nuvens, têm formas e efeitos que me fazem pensar o quão belo é o mundo, contudo basta olhar para baixo e ver o quão feio este é. Como é que isto é assim tão fácil de notar? Não sei nem quero saber. Sei que vou continuar a degustar as nuvens.
A inveja, ou não.
Gosto de observar o mundo a passar em meu redor, de imaginar que há pessoas que têm vidas completamente diferentes da minha. O que é que os faz mexer? E porquê?
Não entendo as desigualdades da vida. Não entendo o porquê de países ricos não ajudarem os pobres a sairem da miséria. Não entendo porquê que não se cria uma nação global, desfazendo assim fronteiras e rivalidades nacionalistas que só causam mortes, tanto físicas como psicológicas. Não entendo como é que um menino, que foi achado vivo no Tsunami com a camisola do Cristiano Ronaldo, tem mais ajuda do que os outros todos que estão na mesma situação que ele. Alguém me pode explicar isto? Obrigado.
É claro que divaguei e o título não corresponde inteiramente ao que eu escrevi, mas quero lá saber disso!
Simplesmente Jorge Palma.
Chegaste com três vinténs
E o ar de quem não tem
Muito mais a perder
O vinho não era bom
A banda não tinha som
Mas tu fizeste a noite apetecer
Mandaste a minha solidão embora
Iluminaste o pavilhão da aurora
Com o teu passo inseguro e o paraíso no teu olhar
Eu fiquei louco por ti
Logo rejuvenesci
Não podia falhar
Dispondo a meu favor
Da eloquência do amor
Ali mesmo á mão de semear
Mostrei-te a oigem do bem e do reverso
Provei-te que o que conta no universo
É esse passo inseguro e o paraíso no teu olhar
Dá-me lume, dá-me lume
Deixa o teu fogo envolver-se até a música acabar
Dá-me lume, não deixes o frio entrar
Faz os teus braços fechar-me as asas há tanto tempo a acenar
Eu tinha o espirito aberto
Ás vezes andei perto
Da essência do amor
Porém no meio dos colchões
No meio dos trambolhões
A situação era cada vez pior
Tu despertaste em mim um ser mais leve
E eu sei que essencialmente isso se deve
A esse passo inseguro e ao paraíso no teu olhar
Se eu fosse compositor
Compunha em teu louvor
Um hino triunfal
Se eu fosse critico de arte
Havia de declarar-te
Obra prima á escala mundial
Mas não passo de um homem vulgar
Que tem a sorte de saborear
Esse teu passo inseguro e o paraíso no teu olhar..
Divagação da Semana.
O meu tesouro é
Considerando
Ou não.
Caveiras, Caixas, Cigarros.
Morte ou Circunstância?
O Preâmbulo da reentrância?
11/12/2007
Assimetria do pensamento.
1.Pegar no livro mais próximo
2. Abrirem-no na página 161
3. Procurem a 5ª frase completa
4. Coloquem a frase no blog
5. Não escolham a melhor frase nem o melhor livro (usem o mais próximo)
6. Passem o desafio a cinco pessoas
O livro mais próximo de mim é o "Os Media na Sociedade em Rede" de Gustavo Cardoso. Livro algo volumoso e, que, por obra do destino (ou não), tem muito mais que 161 páginas. Portanto cá vai a citação:
"A sociedade portuguesa era, antes de 1974, uma sociedade maioritariamente desinformada, no sentido em que a maior parte da sua população não possuia escolaridade acima do quarto ano."
Devo informar os leitores que a frase, por curiosidade, corresponde ao quinto parágrafo do livro, ou seja, parece que este autor aprecia parágrafos de uma só frase! Algo que eu ainda não me tinha apercebido.
PS: Vi também nestas deambulações na blogosfera o blog dos, já famosos, Gato Fedorento e tomei conta que estes senhores não justificam os textos do blog, confesso que é uma prática muito sui generis, na medida em que, na minha humilde opinião, o justificar de um texto o torna mais compacto e de fácil leitura. Com isto não quero dizer que eles são melhores ou piores por não usarem esta ferramenta, mas sim fazer apenas este apontamento. Continuo fã dos mesmos.
10/12/2007
Especulação imobiliária - O Mundo.
O Chão é azul e o Céu alcatrão.
O Rock é lento.
O Rock é azul.
O Rock é alcatrão.
Larga o balão João!
09/12/2007
Divagação da Semana II
Ezequias. Uma tenda, 5 Policias e 3 cães.
Tributo. (Só porque me apetece)
By giving you no time instead of it all,
Till the pain is so big you feel nothing at all,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
They hurt you at home and they hit you at school,
They hate you if you're clever and they despise a fool,
Till you're so fucking crazy you can't follow their rules,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
When they've tortured and scared you for twenty odd years,
Then they expect you to pick a career,
When you can't really function you're so full of fear,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
Keep you doped with religion and sex and TV,
And you think you're so clever and classless and free,
But you're still fucking peasents as far as I can see,
A working class hero is something to be,
A working class hero is something to be.
There's room at the top they are telling you still,
But first you must learn how to smile as you kill,
If you want to be like the folks on the hill,
A working class hero is something to be.
A working class hero is something to be.
If you want to be a hero well just follow me,
If you want to be a hero well just follow me."
Não é preciso dizer mais nada ou é?
29/11/2007
Divagações: A imaginatividade preconceituosa.
Muralhas desconcertantes
Chineses pelo mundo fora
Ninfomaniacas a cruzar oceanos.
Poderosos poderes que poderão provocar alucinação.
Curiosidades animalescas.
Dimensificação da dimensão estruturada de forma a poder equacionar o que poderá, ou não, ser transmitido e de que forma tal pode ocorrer, e se ocorrer qual o seu nível de ocorrência.
PS: O Lampadinha trás-vos uma nova rubrica. Divagações.
O que é que é isto?
Posto isto deixo-vos aqui esta bela peça de música portuguesa:
Como o macaco gosta de banana
Por José Cid(introdução assobiada)
A minha palmeira é muito porreira eu sei
Mas no meu deserto tu foste o oásis que achei
Tu ficas louquinha quando tiro a casca à banana
Ficas tão tontinha que a tua cauda abana.[Refrão]:
Como o macaco gosta de banana eu gosto de ti (de banaaana!)
Escondi um cacho debaixo da cama e comi comi (de banaaana!)
Minha macaca gira e bacana
O teu focinho é que não me engana
Pois se a macaca gosta de banana tu gostas de mim
Como o macaco gosta de banana eu gosto de tiiiiii(momento assobiado)
Um orangotango transformou um tango num rock
É a nova moda que põe Portugal em amok
Quem foi ao ataque foi o chimpanzé e o saguini
Minha macaquinha, estão apanhadinhos por ti (iii, iii, iii…)(refrão)
(mais uma assobiadela)
(da capo al fine)
Que mais haverá para dizer? Podemos analisar esta música de diversos pontos de vista, contudo irá tudo a dar a conclusões que nunca, mas nunca serão lógicas, e como tal vamos passar a analisar esta música. Comecemos pelo acto de um macaco gostar de banana, é um acto simples e natural, o macaco alimenta-se de forma a poder sobreviver, ao passo que gostar de alguém não implique a sua sobrevivência ou morte, vendo a questão de uma simplesmente física.
Comer um cacho debaixo da cama denota 2 coisas, ou este senhor é maluco, porque, do meu ponto de vista, comer comida com pó, não obrigado! Ou então a cama é extremamente grande e como tal até pode ser uma espécie de abrigo para o frio, visto que as uvas se costumam comer já no principio do Outono.
Avançando um pouco no tema, noto que o José Cid tem um certo ódio de estimação para com o Rui Veloso, o rei do rock em Portugal como todos os leitores aqui no Cantinho do Lampadinha sabem! Charmar-lhe de orangotango não é propriamente um elogio, mas eles que se entendam, eu cá não tenho nada a ver com isso!
Para finalizar este texto deixo-vos aqui outra pérola da musica ligeira portuguesa: Mario Marinho, o Grande.
The Different Reallities Reality Has To Offer.
Tell me there
Oil filled swamp
Broadband land
Consumption Village
What the hell?
Check it out now.
Enjoy.
07/11/2007
O Cheiro.
27/09/2007
Brincadeiras.
Eu sou uma pessoa dada a brincadeiras e como tal o último "post" é obviamente uma brincadeirinha minha. Para vos compensar vejam isto e babem-se um pouco, porque eu irei fazer o mesmo:
E agora?
Caros acompanhantes do Cantinho do Lampadinha venho por este meio confessar-vos que este Blog acabou. Agradeço a vossa atenção e estes momentos bastante animados que passamos todos juntos nesta grande festa, mas, infelizmente, devo terminar esta etapa na minha vida e seguir em frente.
Grato por tudo:
Lampadinha.
29/07/2007
Jornadas Cáusticas.
Eugénio lamenta-se, sente falta do verde da vida, é o que o faz brilhar, sente-se oco e ao mesmo tempo tanto eu como ele sentimos algum júbilo pelo estado eufórico de Campos, é salutar ver alguém sentir-se bem consigo mesmo. Por muito que nos custe, a alegria dos outros é sempre infecciosa e a nós deu-nos um certo apetite para tentar pelo menos perceber o que é que se está a passar e como é que Campos consegue sugar tanta euforia só de ver um agregado de máquinas a funcionar. É algo que nos transcende.
Compramos todos um maço a meias, Campos adora o fumo do tabaco, Eugénio gosta de sentir a natureza dentro de si e eu sou um mero viciado, o tabaco dá-me um prazer que poucas coisas na vida me dão e, depois da nossa pequena andança mirabolante pelos lamaçais, um cigarro é quase orgásmico. É o vício.
A civilização torna-se enfadonha. Encontrámos uma pensão onde iremos pernoitar. Continuamos a tentar perceber a euforia de Campos, mas parece que não existe explicação possível. Ele ama a metrópole, todos os bocadinhos dela, desde o porto poluído e turbolento até à avenida principal onde o trânsito é frenético e asfixiante. É perturbante tal paixão.
Avançamos dispersos pela cidade quando, subitamente, ela aparece..
The girl with kaleidoscope eyes"
26/07/2007
Give Peace a Chance - John Lennon
Bagism, Shagism, Dragism, Madism, Ragism, Tagism
This-ism, that-ism, is-m, is-m, is-m.
All we are saying is give peace a chance
All we are saying is give peace a chance
C'mon
Ev'rybody's talking about Ministers,
Sinisters, Banisters and canisters
Bishops and Fishops and Rabbis and Pop eyes,
And bye bye, bye byes.
All we are saying is give peace a chance
All we are saying is give peace a chance
Let me tell you now
Ev'rybody's talking about
Revolution, evolution, masturbation,
flagellation, regulation, integrations,
meditations, United Nations,
Congratulations.
All we are saying is give peace a chance
All we are saying is give peace a chance
Ev'rybody's talking about
John and Yoko, Timmy Leary, Rosemary,
Tommy Smothers, Bobby Dylan, Tommy Cooper,
Derek Taylor, Norman Mailer,
Alan Ginsberg, Hare Krishna,
Hare, Hare Krishna
All we are saying is give peace a chance
All we are saying is give peace a chance
19/07/2007
Há!
Tenho um fascínio por cactos. Sim, é isso mesmo que estão a pensar, aquilo que é verde e pica. São plantas excepcionais, de pouca manutenção e com resistência espantosa e tem o beneficio de que aos meus olhos são extremamente bonitos. Deixando agora os assuntos de jardinagem o cacto é uma planta impenetrável, com protecções por todo o lado, é uma planta que de parva pouco tem. Nunca experimentei beber água de um cacto como fazem nas BD's, não deve ser nada agradável como aparenta ser. Pessoalmente é uma ideia que não faz sentido e não percebo aonde é que o senhor Walt Disney foi tirar a ideia, é coisa que não entendo, mas pronto faz parte da magia da BD.
A matéria viva simplesmente desaparece e mistura-se com vazio.
- É uma ideia mal parada, onde será que anda o Jeremias?
- Come tudo e desaparece.
- É deixa-lo em paz.
Há coisas fantásticas não há?
17/07/2007
Saramago: Português Reformado ou Espanhol Reformista?
Eu digo que o senhor em questão foi o mais frio e racional possível e da forma como ele o disse só se pode extrair que ele quer apenas e somente o bem para a nação. Contudo esse bem tem um embate frontal e em cadeia com imensas rivalidades, tanto da parte dos portugueses como da parte dos espanhóis e é aqui que a questão toma contornos extremamente complicados, porque deixa de ser uma questão racional para passar a ser um gerar de emoções. É o crescer da raiva contra os espanhóis por se estarem a apoderar do que é nosso mais uma vez! E aqui não há volta a dar, está tudo contra esta união proposta.
Da minha parte não me fazia diferença, até via algumas vantagens, como o aumento do salário minimo, deixar de pagar a inconstitucionalidade que é o IVA sobre o Imposto Automóvel, enfim... uma série de outras coisas que nem sequer valem a pena mencionar. Acredito que chegarão mais facilmente os "EUE" (Estados Unidos da Europa) do que a Ibéria.
Deambulações.
Passado 25 horas era impossível distinguir a noite do dia, o delírio apoderou-se de nos, a água escasseava e a nossa mente percorria caminhos virgens, onde ninguém se atrevia a ir.
Campos inebriado como sempre não queria nunca descansar, para ele descansar é morrer, viver é experimentar, a satisfação mais isenta é experimentar algo que nos consiga activar os cinco sentidos, só depois desta sensação múltipla é que alguém poderá realmente afirmar que vive. É o empirismo levado ao extremo, sem regras e preconceitos. Livre e ao mesmo tempo preso à sensação.
Eugénio é um amante da natureza, faz tudo por ela e é retribuido com pequenos momentos que fazem com que a sua vida rejuvenesça, sente-se como um jovem, com força de Sansão e sem nunca deixar o seu amor pelo verde do nosso mundo.
Eu.. Limito-me a observar e a fazer pequenas anotações de realidade, sou inútil nesta demanda, mas ao mesmo tempo sou inútil de forma geral, não sei o meu propósito nesta viagem, qual o será o meu papel? O líder, Campos, diz-me que não existem papéis que aparecem escritos, há sempre alguém por detrás daquela estória descrita, todas reflectem o coração de quem as escreve, quase que o conseguimos imaginar.
Saímos dos pântanos...
(Continuação dentro de dias...)
16/07/2007
O começo.
Sinto as vísceras a oxidar-se como metal ferrugento. A destruição passiva e conformista.
Onde está a tragédia grega?
Bem vindos ao cantinho do Lampadinha.